sábado, 5 de setembro de 2009

“Onde a terra se acaba e o mar começa”

Neste fim-de-semana, estive no Cabo Roca, o ponto mais ocidental da Europa. De carro não é longe e o passeio é rápido, mas adiei várias vezes, porque ou estava quente e eu queria ir a praia, ou estava frio e eu sabia que o clima lá não estaria muito agradável.

O Cabo da Roca é um pouco como o Grenwich, em Londres, bacana de ser visitado, mas nada imperdível. A distância dos centros e uma certa dificuldade no acesso, poderia afastar os turistas, mas a bela paisagem sustenta o movimento. Pode-se chegar ao local via 403, a partir de Cascais, mas o ideal é ir de carro.

Visto do mirante no cabo da Roca

A dica é aproveitar um passeio em Sintra ou Cascais para dar uma esticada até lá. Evitar dias frios ou com vento, porque essas características são ainda mais intensas na região.


Vista da Praia do Guincho, no caminho

sábado, 29 de agosto de 2009

Museu Nacional do Azulejo

Infelizmente, Portugal não tem um grande museu como os internacionalmente conhecidos Louvre, Prado ou National Gallery. De qualquer maneira, existem alguns espaços que merecem ser visitados, um deles é o Museu do Azulejo. A fachadas azulejadas das tradicionais casas portuguesas causam impacto positivos nos visitantes e conhecer um pouco mais a fundo a história dessa arquitetura peculiar pode ser bem interessante.


“O Museu Nacional do Azulejo é um dos mais importantes museus nacionais, pela sua colecção singular, o Azulejo, expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa, e pelo edifício ímpar em que se encontra instalado, o antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor.” (http://mnazulejo.imc-ip.pt/pt-PT/museu/ContentList.aspx)

Positivo - Além das mostras, o prédio é ele próprio uma exposição permanente. Escadas, corredores, e um acolhedor restaurante todos ilustrados pelos tradicionais azulejos portugueses. Porém, o auge é a Igreja da Madre de Deus, em estilo rococó, cheia de detalhes dourados e com as paredes enfeitadas por azulejos.
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Igreja da Madre de Deus

Restaurante


Negativo - Senti falta de um pouco mais de detalhamento histórico, as exposições são muita mais ilustrativas que informativas. O museu não fica na região central de Lisboa, apesar de ser de fácil acesso, o fato de estar um pouco fora do eixo turístico, pode se tornar um bocado contra-mão para quem tem pouco tempo para conhecer a cidade.

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Corredores do museu




Obs: Aos domingos até as 14h a entrada é gratuita (como na maioria dos museus por aqui), a visita é rápida, não acredito que gatem mais de 2 horas.

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Odivelas

Quando comprei minha nova máquina fotográfica, tive o impulso de sair por aí fotografando. Então pensei que seria legal dividir essas fotos e também algumas informações com outras pessoas, assim tive a ideia pra esse blog.

Pensei em alguns nomes até que me veio a mente “ide vê-las”. A inspiração surgiu da história de Odivelas, conselho onde vivo atualmente, localizado no destrito de Lisboa, e também da intenção de sugerir lugares que os leitores possam vir a conferir!

“A origem do nome Odivelas está, como o nome de tantas outras freguesias e concelhos de Portugal, envolto numa lenda que perdura pelos séculos.
A propósito do nome desta cidade, conta-se que D. Dinis tinha o hábito de deslocar-se à noite a Odivelas onde se encontrava regularmente com raparigas do seu agrado. Certa noite, sabendo a rainha do que se passava resolveu esperá-lo e quando o rei fazia o seu percurso para o encontro, a rainha interpelou-o e eis que proferiu as seguintes palavras:

"- Ide vê-las senhor....."

Afirma-se que de "Ide vê-las", por evolução, teria surgido o nome Odivelas.

Os filólogos dão porém, outra explicação: a palavra compõem-se de dois elementos: "Odi" e "Velas". A primeira é de origem árabe e significa "curso de água". A segunda é de origem latina e refere-se às velas dos moinhos de vento, que existiram nos outeiros próximos e dos quais podemos ainda ver vestígios. O curso de água ainda se mantém hoje.” (http://www.cm-odivelas.pt/Concelho/Historia/index.htm)



Costumo dizer que Odivelas está para Lisboa como a Tijuca está para a Zona Sul do Rio. Dadas as devidas diferenças, Odivelas é uma espécie de subúrbio com o metro a porta... Por outro lado, temos por aqui umas casinhas típicas portuguesa, que ainda hoje são comuns pros lados da Vila da Penha. Assim que puder, posto umas fotos delas.

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